Investigado na Operação
O Mecanismo da Polícia Federal, o presidente da Câmara de Ji-Paraná, Affonso
Candido (DEM) tem afirmado a todos que assumirá o cargo de prefeito do município,
após a prisão e o afastamento do prefeito Marcito Pinto (PDT), determinada pelo
Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia. Marcito foi preso na Operação
Reciclagem, realizada pela Polícia Federal na última sexta-feira (25).
Na Operação O
Mecanismo, ocorrida em 05/05 deste ano, os agentes da Polícia Federal cumpriram
mandados de busca em apreensão na residência e na presidência da Câmara de
Vereadores. Na época, o vereador Affonso Candido estava ausente do município e
não foi conduzido a sede da PF de Ji-Paraná. Ao retornar a Ji-Paraná teve o
celular apreendido dando sequencia ao mandado de busca e apreensão. As buscas envolveram
também o gabinete do prefeito Marcito Pinto (PDT), outros vereadores e
empresários de Ji-Paraná.
Affonso Cândido disse
aos vereadores e as pessoas mais próximas que no sábado ainda não havia sido notificado
pela justiça para tomar posse do cargo de prefeito, mas se reuniu com os
vereadores e confirmou a sua intenção em assumir o cargo. Segundo eles, Affonso
sofre neste momento uma pressão muito grande dos dirigentes do Democrata (DEM)
e os partidos aliados.
Vereadores contrários à
decisão afirmaram que “o momento é de muita cautela, principalmente porque caso
Affonso Cândido deixe a presidência, o mesmo deixa uma lacuna muito grande em
relação as suas ações e “principalmente àquelas relacionadas à reforma das
instalações do prédio do legislativo e investigações realizadas junto ao
executivo municipal que não foram finalizadas onde foram detectadas
irregularidades, mas não foram encaminhadas aos órgãos competentes para investigação.”
“Já conversamos com o
presidente Affonso Cândido sobre sua decisão e os problemas que podem surgir em
decorrência da sua ausência no poder legislativo. Estamos preocupados também
por conta de uma Comissão Processantes (CPI) na Secretária de Regularização
Fundiária que detectou irregularidades e possíveis crimes de improbidades
contra agentes públicos”, relataram vereadores que no momento certo devem se manifestar
publicamente sobre a decisão de Affonso.
Cadastre seu email e receba nossos informativos e promoções de nossos parceiros.