O ex-deputado
federal Carlos Magno Ramos foi um dos alvos da Operação
Reciclagem, deflagrada pela Polícia Federal em Rondônia na última sexta-feira,
que prendeu quatro prefeitos e o ex-deputado estadual Daniel Neri,
além de investigar o deputado estadual Eurípedes Lebrão.
De acordo com as
investigações da Polícia Federal, Carlos Magno, que era secretário de
Governo e Município, procurou o empresário Fausto Moura, responsável pelas
denúncias, exigindo um pagamento mensal referente aos contratos das
empresas RLP e MFM, ambas de Moura, que detinham contrato com a prefeitura
na coleta de lixo.
O empresário alega que
Magno queria um repasse de R$ 30 mil por cada contrato, totalizando R$ 60
mil/mês. Fausto alegou que o valor era alto, mas que daria um jeito. De acordo
com a polícia, em setembro, outubro e novembro de 2019, Carlos Magno recebeu,
por mês, R$ 10 mil em dinheiro, em nome do prefeito Marcito Pinto.
Em dezembro, janeiro,
fevereiro e março deste ano, foram R$ 10 mil entregues diretamente a Marcito e
em abril e maio seriam repasses de R$ 45 mil, mas o empresário não chegou a
entregar o dinheiro por que os pagamentos não haviam sido liberados pela
prefeitura.
Na operação deflagrada na sexta-feira, Carlos Magno foi alvo de buscas e apreensões em seu endereço na cidade de Ji-Paraná. Não foi pedida sua prisão.
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