O promotor Víctor Adolfo Santander, exigiu a detenção preventiva de um estudante brasileiro que passaria sob o controle da Marinha, à frente da Ponte da Amizade, e arrastou um pessoal uniformizado por cerca de 1.000 metros até a rotatória Oasis do microcentro de Cidade do este.
O suspeito é identificado como Bruno Scherer Cunha (23), acusado pelos supostos atos puníveis de resistência e exposição a perigos no trânsito terrestre.
Segundo a investigação, o evento ocorreu em 18 de novembro, aproximadamente às 05:20, quando Scherer entrou do Brasil para o Paraguai, pela Ponte da Amizade, a bordo de seu carro Mercedes Benz, com placa brasileira N ° AGO-3296. Os agentes da Área Naval e da Prefeitura da Zona Leste tentaram detê-lo, considerando que receberam a informação de que o referido motorista teria causado um acidente automobilístico, na passarela internacional, com outro veículo, da marca Honda, de cor branca, com Folha No. BBV-896.
No entanto, o estrangeiro teria acelerado o progresso de suas rodas e atingido o posto de controle, evitando assim todos os controles, costumes, imigração, militares e policiais. Então, o motorista teria sobrecarregado o pessoal militar Danilo Fabián Ortega Urbina, a quem ele arrastou para a rotatória do Oasis, até lá o brasileiro ser preso por policiais e militares.
Em todo o momento, Bruno Scherer Cunha teria se comportado de forma agressiva e violenta, dando socos e pontapés nas partes intervenientes, mesmo depois de o terem retirado do veículo, disse o promotor. Por sua vez, o pessoal militar sofreu vários ferimentos nas pernas, mãos e tornozelos como resultado do atropelamento.
Atendendo que o jovem estava em aparente estado etílico, ele foi levado para a base da Patrulha Rodoviária para ser submetido ao alcoteste, mas se recusou a realizar o teste.
Depois de reunir os primeiros elementos incriminadores, o promotor Adolfo Santander resolveu a imputação de Scherer Cunha e exigiu sua detenção preventiva, considerando sua condição de estrangeiro, falta de enraizamento e o perigo iminente de fuga. Da mesma forma, o representante do Ministério Público solicitou 3 meses para apresentar a exigência conclusiva no caso.
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