Desafios na pandemia são relembrados por servidora do município
Desde março de 2020, rotina dos médicos se tornou mais intensa
Desde março de 2020, rotina dos médicos se tornou mais intensa
Passado o pico da pandemia da covid-19, o Dia do Médico será celebrado por profissionais, a exemplo da clínica geral Fabíola Litzi Rodriguez Montero, com um sentimento de esperança, graças ao avanço da vacinação. A plantonista da Unidade de Pronto Atendimento da zona Sul (UPA-SUL) e da Unidade de Saúde da Família do Ronaldo Aragão relembra os dias difíceis que passou no trabalho e garante que o amor pela medicina só cresceu.
Fabíola conta que com a pandemia a rotina ficou muito mais intensa. O trabalho tornou-se mais exaustivo devido à alta demanda de pacientes dos últimos meses e, com isso, a profissão passou a ser mais reconhecida por todos. “Agora o médico está sendo mais valorizado porque se entregou de cara na pandemia. A medicina é minha paixão porque é um meio de você ajudar as pessoas, é como um instrumento que Deus nos deu para acalmar a dor das pessoas, salvar vidas, mesmo que às vezes a gente não consiga controlar tudo. A gente também fica triste quando perde uma vida, e nessa pandemia perdemos muitas, de pacientes, amigos e familiares” disse ela, emocionada.
Apesar de todos os esforços da Prefeitura em ampliar o número de leitos, a médica relembra que o principal desafio ao longo de nove anos como servidora do município foi ver a UPA lotada. “Atender muitos pacientes foi o momento mais marcante. Ninguém esperava uma pandemia, foram muitos esforços da diretora, eram muitos leitos ocupados, a gente estava desgastado, mas fizemos todo o possível. Eu fiz muitos extras, fiquei afastada da minha família, com pouco contato, foi um momento difícil, mas a gente tinha que ajudar”, relembrou.
HOMENAGEM
Com saúde e ativa no trabalho, Fabíola celebra as vidas salvas e lamenta a despedida dos amigos médicos que não poderão comemorar junto dela a passagem do Dia do Médico. “O que eu posso dizer aos colegas e a sociedade: honrem os médicos, por sempre lutarem pela vida e por toda coragem, humanidade e determinação. A nossa recompensa é receber a gratidão dos pacientes que se recuperam. Apesar de todas as dificuldades, eu sou feliz como médica”, concluiu.
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