A variante Ômicron causa uma variedade de sintomas, como febre, indisposição e dor no corpo. Nem todo mundo sente da mesma forma, muitos sequer manifestam alguma coisa. Porém, o que tem chamado a atenção de médicos e pacientes são três sinais que costumam ser os primeiros indicativos da infecção pela variante do coronavírus.
De acordo com a pesquisadora Irene Peterson, professora de Epidemiologia em Saúde da University College London, entre os cerca de 20 sintomas causados pela Ômicron, a coriza e a dor de cabeça são os mais comuns.
A médica lembra que também podem ser sintomas de muitas outras infecções, mas também da covid, e orienta os pacientes que sofrem desses sintomas a não descartá-los como um resfriado comum e fazer o teste.
Além disso, garganta arranhando também é um forte indício da contaminação por Ômicron, o que não era relatado antes com outras variantes.
Esses sintomas são explicados porque a nova cepa afeta mais as vias respiratórias superiores (nariz, garganta e traqueia) do que o pulmão. A maior concentração de vírus fica nessa região. E é por isso que acontece a coriza. Essa é uma forma do organismo eliminar da cavidade nasal os micro-organismos que fazem mal, como vírus e bactérias.
É importante que, ao apresentar qualquer sintoma gripal, seja feito um teste ou isolamento até que a infecção seja descartada.
Segundo os pesquisadores, com a Ômicron, leva menos tempo para a pessoa desenvolver os sintomas, assim como também leva menos tempo para que ela comece a passar o vírus para frente.
O Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, diz que as evidências crescentes sugerem que a transmissão de covid-19 geralmente ocorre um a dois dias antes do início dos sintomas e durante os dois a três dias depois.
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