A Polícia Federal deflagrou mais uma operação voltada ao combate a crimes ambientais em curso no Parque Aripuanã. Segundo a PF, a área protegida a abrange municípios do sul de Rondônia e ainda parte do estado do Mato Grosso.
Investigações realizadas pela Delegacia de Polícia Federal em Vilhena indicaram que criminosos, envolvidos na extração ilegal de madeiras na região, construíram uma ponte, medindo mais de 50 metros de comprimento, feita com madeiras extraídas ilegalmente, para possibilitar a passagem de caminhões de grande porte.
Com estes veículos realizavam de modo recorrente o transporte de madeira extraída irregularmente da região. Atividade que, além do grave impacto ambiental, também tem o potencial de afetar comunidades indígenas locais e ainda atinge a esfera patrimonial da União, com o furto de madeiras de alto valor comercial.
As investigações apontam que as madeiras eram retiradas por meio de estradas rurais, rumo aos municípios de Pimenta Bueno e Espigão do Oeste.
Além de servidores da Delegacia de Polícia Federal de Vilhena, houve a atuação do Grupo de Bombas e Explosivos da PF e apoio do IBAMA. Houve também confirmação prévia da FUNAI de que a ponte construída não tinha uso por comunidades indígenas, visando, portanto, apenas atender aos interesses de criminosos e à extração de produtos florestais de modo ilícito.
A ponte foi destruída, com uso de explosivos, restando inviabilizada a passagem de veículos pelo local. É a segunda vez que a PF atua na área, tendo ponte já sido destruída no ano de 2020 no mesmo local e, como apontaram as investigações, foi reconstruída para possibilitar a passagem dos criminosos, agora novamente destruída.
Quaisquer informações que possam levar à identificação de criminosos podem ser encaminhadas a PF, inclusive de forma anônima, pelos telefones da instituição. Delegacia da PF em Vilhena, disponibilizada o telefone 69-3316-1600.
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