Foragido após operação da PF é preso pela Polícia Civil em distrito da capital

Por Rondoniagora 21/12/2022 - 11:48 hs

Após um trabalho de investigação, policiais civis do distrito de São Carlos, em conjunto com policiais da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Velho, localizaram e prenderam o foragido Almir Guabiraba Claro.

O acusado estava sendo procurado pela Polícia Federal, desde a deflagração da Operação Canto da Serpente, que tinha como objetivo combater os crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

Conforme apurado pelo RONDONIAGORA, Almir estava escondido naquela localidade desde a deflagração da operação, quando conseguiu fugir ao cerco da PF. Morando em São Carlos, o foragido já estava concluindo a construção de uma casa nova no distrito.

Nesta manhã, uma equipe de policiais da 1ºDP se deslocou até o distrito e conseguiu prender o foragido no momento em que ele chegava em casa.

A Operação 

No dia da deflagraçao da operação, a justiça expediu 69 mandados, sendo 25 de prisão preventiva e 44 de busca e apreensão foram expedidos para serem cumpridos em Guajará-mirim, Porto Velho e no estado de São Paulo.

Além do cumprimento dos mandados, a maioria em Guajará-Mirim, a Justiça determinou o sequestro específico de 25 veículos, avaliados em quase R$ 1,2 milhão.

Na época, a justiça determinou ainda, o sequestro de 4 imóveis e o bloqueio de mais de R$ 330 milhões das contas dos investigados, entre pessoas físicas e jurídicas, e a suspensão da atividade comercial de 14 empresas utilizadas pela organização criminosa para a movimentação de valores ilícitos.

A quadrilha investigada era composta por 3 núcleos bastante atuantes: Um cuidava da logística do tráfico – compra, transporte e distribuição, cabendo aos 2 núcleos restantes toda a movimentação financeira, que se dava por meio de ocultação patrimonial, laranjas e empresas de fachada. 

A investigação foi realizada em parceria com a Receita Federal do Brasil, o que possibilitou que os policiais tivessem um leque ainda maior de ferramentas e informações para usarem como elementos de provas dos crimes apontados.

Por meio dessa parceria, a investigação apontou que a organização criminosa teve uma movimentação financeira global de aproximadamente R$ 1,3 bilhão. Além disso, análises fiscais indicam que, apenas entre créditos e débitos de contas, cujos investigados eram titulares, chega-se à monta de aproximadamente R$ 700 milhões.