Primeira-dama Janja será um dos principais alvos de ataques da oposição

05/01/2023 - 10:23 hs

Brasil – A oposição, liderada por bolsonaristas do PL, já definiu os principais alvos de ataques do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No topo da lista está a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. A ordem é não dar trégua a ela e minar sua imagem o máximo possível.

A decisão de priorizar Janja foi tomada depois da enorme repercussão positiva da cerimônia de posse de Lula. A oposição admitiu que a ideia da primeira-dama de convidar representantes da sociedade civil para entregar a faixa de presidente a Lula foi uma jogada de mestre.

Nos levantamentos feitos pelas equipes de comunicação de grupos de oposição, a foto de Lula cercado por pessoas comuns e com a cadelinha Resistência viralizou no mundo inteiro, numa repercussão nunca vista em posses presidenciais. A imagem foi capa dos principais jornais do planeta.

 

Jogo político incomoda até PT

A avaliação é de que Janja cresceu muito e mostrou um jogo político que poucos imaginavam que ela teria. A visão é de que a possibilidade de a primeira-dama se tornar uma das figuras centrais do governo Lula é grande, com potencial para concorrer a cargos importantes nas próximas eleições.

Os oposicionistas admitem que Janja tem uma militância política sólida, e isso lhe dá estofo para liderar projetos e bandeiras do governo com grande visibilidade. Portanto, avisam, quanto antes descontruírem a imagem dela, melhor. “O tiroteio sobre ela será intenso”, admite um integrante do PL.

É importante ressaltar que Janja não incomoda apenas a oposição. Também dentro do governo, mais precisamente entre integrantes do PT, há pessoas incomodados com o protagonismo da primeira-dama, que tem forte ascendência sobre Lula. Ela tem opinado em muita coisa.

Quem conhece Janja diz que ela já foi alertada sobre os riscos que corre por mostrar a cara sem medo. “Engana-se quem pensa que ela vai submergir. Muito pelo contrário, a disposição é estar na linha de frente de temas como mulher, racismo, comunidade LGBTQIA+, pobreza”, frisa um defensor dela.