O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) resolveu partir pra cima das Forças Armadas, que se negaram a patrocinar a intervenção, tão sonhada por seus correligionários.
O filho 02 de Bolsonaro afirma ter “vergonha do que se transformou a essência do alto escalão das Forças Armas do Brasil de primeiro de janeiro de 2023 em diante!”
Para ele, os militares “alegam não se meter em política, mas jogam o jogo político deslavado e mais sujo que ninguém jamais viu seus estrelados fazerem!”
O novo comandante
O processo de pacificação das Forças Armadas promovido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prossegue sem percalços.
O novo comandante do Exército, Tomás Paiva, barrou nesta terça-feira (24) a nomeação do tenente-coronel Mauro Cid para o comando do 1º Batalhão de Ações de Comando em Goiânia. O Alto Comando foi comunicado da decisão em reunião realizada em Brasília também nesta terça. Cid é amigo pessoal e foi ajudante de ordens de Bolsonaro durante seu mandato.
De acordo com apuração da Folha, a decisão foi tomada após conversa entre Cid e Paiva. Segundo o jornal, foi o próprio amigo de Bolsonaro que sugeriu seu afastamento das funções militares a fim de amenizar a crise estabelecida entre o governo Lula e o Alto Comando das Forças Armadas após a demissão do ex-comandante do Exército, Júlio César de Arruda.
A posse de Cid foi justamente a causa da demissão do antigo comandante, que acabou substituído por Paiva no último sábado (21). Arruda teria resistido em impedir a posse do amigo de Bolsonaro –que também seria seu amigo. Ambos participariam do mesmo grupo de Forças Especiais do Exército.
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