A gestão do prefeito Antônio Zotesso (PT) em Teixeirópolis
encerra seu ciclo com diversas controvérsias, tendo como um dos principais
episódios a reforma e ampliação da Escola Municipal Sebastião Amorim da Silva.
A obra, marcada por atrasos, problemas estruturais e
inadimplências, também gerou intensos embates na Câmara Municipal, que chegou a
reprovar a devolução de mais de meio milhão de reais referentes ao saldo do
convênio.
Obra com Atrasos e Problemas Estruturais
Orçada em R$ 1,5 milhão, a reforma da escola deveria ser
entregue em 180 dias, mas se estendeu por mais de dois anos. Além dos múltiplos
aditivos contratuais, a entrega foi marcada por deficiências na execução, o que
gerou insatisfação da comunidade escolar e levou vereadores a questionarem a
qualidade dos serviços realizados.
Dívidas com Fornecedores e Falta de Explicações
Um dos pontos mais críticos foi a inadimplência com
fornecedores de materiais de construção, que alegam prejuízos superiores a R$
300 mil. Relatos indicam que a prefeitura teria assumido verbalmente a
responsabilidade caso a construtora não honrasse os compromissos, mas nem a
empresa nem o município realizaram os pagamentos. Essa situação foi um dos
fatores que levaram vereadores a reprovar o projeto de devolução do saldo do
convênio.
Os parlamentares apontaram que, além das dívidas pendentes
com fornecedores, a administração não apresentou explicações claras sobre os
problemas na execução da obra e a destinação dos recursos.
Mesmo após solicitações formais, o presidente da Câmara,
apoiado pela base governista, não retirou o projeto de pauta, levando
vereadores da oposição a votarem contra a devolução de mais de R$ 500 mil.
Debates e Divisão na Câmara Municipal
A obra foi alvo de reiterados questionamentos na
Câmara Municipal, especialmente por parte dos vereadores Darcy Gomes, Belmir da
32, Zé Anízio e Zé Veterinário. Eles cobraram explicações sobre os atrasos, as
falhas estruturais e a falta de pagamentos aos fornecedores.
No entanto, o presidente da Casa, aliado ao prefeito, e os
vereadores da base governista frequentemente saíram em defesa da construtora e
da gestão de Antônio Zotesso, enfraquecendo o papel fiscalizador do legislativo
e ampliando a polarização política no município.
Impacto Político e Comunitário
A reprovação da devolução do saldo do convênio evidenciou a
insatisfação de parte da Câmara com a condução da obra e com a falta de
transparência da administração. Para muitos, esse episódio é um reflexo da má
gestão de recursos públicos, que gerou prejuízos financeiros aos fornecedores e
comprometeu a confiança da população na gestão municipal.
Além disso, o embate na Câmara expôs a dificuldade de
diálogo entre os poderes legislativo e executivo durante a gestão de Antônio
Zotesso, ampliando as críticas sobre a falta de planejamento e controle na
execução das obras públicas.
Expectativa para a Nova Gestão
Com o encerramento da gestão, a expectativa da comunidade
recai sobre a nova administração, que terá como desafios corrigir os erros
herdados, quitar dívidas pendentes e adotar maior transparência na aplicação
dos recursos públicos.
A comunidade espera que os responsáveis pelas falhas na obra sejam responsabilizados e que os fornecedores prejudicados sejam finalmente indenizados.
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