A médica Lúcia Dantas Abrantes, de 66 anos, morreu na tarde da última sexta-feira, 10, vítima do novo coronavírus, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Iguatu, no Ceará. A profissional de saúde já havia se manifestado contra às medidas de isolamento social.
A médica, que participou de uma carreata contra o isolamento social em Fortaleza, começou a apresentar sintomas da covid-19 ao retornar para a cidade que morava, Iguatu. Lúcia fez o exame para a doença e testou positivo, ela chegou a ficar internada por dez dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e na semana passada seu estado de saúde agravou. Ela acabou não resistindo à infecção no pulmão.
Em suas redes sociais, a médica chegou a dizer que: “Existem vírus muito mais potentes e que matam muito mais (H1N1 por exemplo) e ninguém está nem aí para eles. Por que será?”. Após sua morte, todas as publicações relacionadas ao coronavírus foram apagadas.
A médica Lúcia Abrantes trabalhava na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Sítio Gadelha, na zona rural de Iguatu. A profissional também dava plantões no Hospital Municipal de Quixelô e no Hospital Regional de Iguatu. “Era uma profissional dedicada, sempre alegre e espontânea”, descreveu o secretário de Saúde de Iguatu, Georgy Xavier.
O prefeito de Iguatu Ednaldo Lavor, decretou luto oficial e divulgou nota de pesar pelo falecimento da médica. “Sempre foi uma profissional atenciosa e dedicada, cumpridora com entusiasmo de seus serviços. Apresentamos o nosso pesar à família e lamentamos mais essa morte por Covid-19”.
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